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SEGUNDO TONIO ''ATO FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA EM FRENTE AO MEC-BRASÍLIA
De certo, lutar por uma bandeira chamada "EDUCAÇÃO" é um tanto quanto doloroso e árduo, principalmente em se tratando daqueles funcionários que fazem as Escolas desse país funcionarem direito e as deixam sempre prontas a receber os professores e alunos para a construção dos cidadãos de bem do futuro. São profissionais capacitados e na maioria com vasta experiência na educação, uns atuam nas secretarias, outros na preparação da merenda escolar, na vigilância do patrimônio público, na biblioteca, as escolinhas de educação infantil cuidando dos filhos dos cidadãos brasileiros e é de entristecer-se quando se fala em capacitação e valorização dos profissionais da educação e esses profissionais são sempre deixados de lado ou sequer são lembrados com parte integrante e principal na educação brasileira. Assim a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) criou um departamento chamado de DEFE (Departamento de funcionários de Escola) que faz a luta a nível nacional por profissionalização e valorização deses profissionais. Aqui no Espírito Santo a organização desses funcionários está crescendo cada vez mais com o apoio dos Sindicatos que lutam por esses servidores, tanto a nível estadual como a nível municipal. Assim o SINDIUPES organizou um ônibus e diárias para que esses funcionários pudessem ir até Brasília no dia 30/10/13 participar de mais um ato em favor dos funcionários de escola que ocorreu em frente ao prédio do MEC e em frente ao Congresso Nacional. Foi muito proveitoso e edificante para todos os participantes que puderem ir fazer suas cobranças pelos seus direitos na educação diretamente aos políticos relatores de projetos de lei que visam beneficiar essa categoria tão desvalorizada e que encontram-se parados. Nesse sentido foram divididos grupos que foram ao Senado à Câmara federal levar um documento requerendo ao relator daquele projeto que se comprometesse a dar andamento e fazer o projeto seguir os trâmites o mais rápido possível para serem efetivados com urgência tendo em vista à grande necessidade da categoria que há muito grita por socorro dentro da educação desse país. A manifestação, pacífica, também cobrou a regulamentação do piso e das diretrizes nacionais para os planos de carreira dos profissionais da educação. A categoria é contra a terceirização e exige a realização de mais concursos públicos. A expectativa é mobilizar por mais investimentos, principalmente para a formação continuada, com a implementação da lei 12.796/2013, e para o programa Profuncionário, no qual estados e municípios oferecem cursos técnico-profissionalizantes para os funcionários das redes públicas do ensino básico. Dese modo, um dos grupos compostos por funcionários de escola de todos os Estados da federação foram ao Gabinete do Senador Aníbal Diniz (PT-AC) pelo cumprimento da PLC nº 23/2012 que institui o dia 06/08 como o dia nacional dos profissionais da educação, outro grupo foi ao gabinete do Senador Eduardo Braga (PMDB-AM) relator da PLS nº 560/2009 que garante aos profissionais da educação básica pública período reservado a estudos, panejamento, avaliação e participação na comunidade, nunca inferior a um terço de sua jornada de trabalho remunerado. Outro grupo foi ao gabinete do Senador Randolfe Rodrigues e outros senadores cobrar a apresentação de emendas favoráveis à reapreciação da PLS nº 62/2012 que prevê excepcionar da Lei de responsabilidade fiscal os gastos com pagamento de pessoal da educação básica pública. Um último grupo se dirigiu ao gabinete do Deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) cobrar a continuidade nos trâmites da PL nº 2142/2011 que visa incluir os cursos de formação de profissionais da educação em nível médio e superior entre os objetivos dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Após o ato no MEC, os representantes dos sindicatos estiveram no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares e, no final do dia, a CNTE foi recebida para uma audiência com o ministro da educação, Aloizio Mercadante. A CNTE entregou um ofício pedindo urgência na solução das pautas pendentes apresentadas pela categoria. Durante o encontro, o ministro definiu a criação de um grupo de trabalho e o prazo de 3 semanas para apresentar um posicionamento. "Vocês tem o meu total compromisso em avançar nessas questões", afirmou Mercadante. A Educação é a base de tudo e para uma base forte forte precisa-se de uma equipe forte, e esse fortalecimento vem com profissionalização e valorização. Vamos à luta companheiros!..
De: Agentes de Suporte Educacional-ASE's

''A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.'' Friedrich Nietzsche ESPAÇO PARA TOMAR POSICIONAMENTO E CONSTRUIR OUTROS OLHARES.MARKETING POLÍTICO, OBSERVADOR DOS FENÔMENOS SOCIAIS E PESQUISADOR DO INSTITUTO AMOSTRAS E CIENTISTA POLÍTICO. ''SONHOS SÃO AS RELIGIÕES DOS QUE DORMEM. RELIGIÕES SÃO OS SONHOS DOS QUE ESTÃO ACORDADOS....'' RUBENS ALVES .
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Marx e Nietzsche diante da modernidade capitalista Posted: 05/03/2011 by Revista Espaço Acadêmico in
Marx e Nietzsche diante da modernidade capitalista Posted: 05/03/2011 by Revista Espaço Acadêmico in colaborador(a) 4 por AUGUSTO BUONICORE* Nos marcos da onda pós-moderna que varreu o mundo durante as décadas de 1980 e 1990, houve uma tentativa revalorização do pensamento de Nietzsche e, inclusive, de aproximá-lo de Marx. Qual a razão disso? Segundo Marshall Berman, ambos estariam envolvidos na “mesma tentativa de expressar e de agarrar um mundo o qual tudo está impregnado de seu contrário”. E mais: eles estariam preocupados na construção de uma “nova espécie de homem (…) que, colocando-se em oposição ao seu hoje, teria a coragem e a imaginação de ‘criar novos valores’”. Para ele, Marx e Nietzsche, teriam sido “simultaneamente entusiastas e inimigos da vida moderna”. Neste sentido, contrapunham-se a maioria dos autores atuais, que possuem uma visão unilateral da modernidade, pois caminhariam para polarizações rígidas e anti-dialéticas na qual a modernidade “ou é vista com um entusiasmo cego, acrítico, ou é condenada (…), sempre concebida como um monólito fechado, que não poderia ser moldado ou transformado pelo homem moderno”. De fato, os dois autores alemães captaram a crise que impregnava a sociedade capitalista moderna e se colocaram contra ela; mas, indubitavelmente, olhavam esta sociedade em crise de maneira muito diferente. Marx foi um crítico feroz do capitalismo, advogando o fim da exploração do trabalho, a destruição do Estado burguês e sua substituição pelo chamado Estado-Comuna. A perspectiva marxista, portanto, era assentada num democratismo radical-popular, no qual as massas tinham um papel central e positivo na história. Nietzsche, pelo contrário, era fortemente marcado por um ódio aristocrático às classes populares e ao socialismo, inclusive nas suas formas mais amenas. A sua crítica ao capitalismo era essencialmente conservadora e reacionária. Concentrava seus ataques ao liberal-democratismo que permitiria, ainda que de maneira limitada, a participação política de setores despossuídos. Na sua obra clássica Para além do Bem e do Mal, afirmou: o movimento democrático era “uma forma de degradação da organização política”, equivalente à “degradação e apequenamento do próprio homem”. Nietzsche, também, não mostrou nenhuma simpatia por aqueles que chamava “cães anarquistas”, que vagueavam “nos becos da civilização”, nem pelos “fanáticos de irmandades que se denominam socialistas” e almejavam construir uma “sociedade livre”. Expressou, por diversas vezes, sua repugnância pela “instintiva hostilidade” dos socialistas “contra toda forma de sociedade que não a do rebanho autônomo (chegando até à própria rejeição dos conceitos ‘senhor’ e ‘servo’ – ni dieu ni maître, diz uma fórmula socialista)”. Repugnava particularmente a irritante resistência à “todo direito particular e privilégios”. Nietzsche se arremeteu furiosamente contra este “novo homem” emancipado, proposto pelos socialistas. Afirmou ele: “A degeneração geral do homem, até chegar àquilo que hoje aparece aos broncos e cabeças rasas do socialismo como seu ‘homem do futuro’, como seu ideal! – essa degeneração e apequenamento do homem em completo animal-rebanho (ou, como eles dizem, em homens da ‘sociedade livre’), esta animalização do homem em animal anão dos direitos e pretensões iguais, é possível, não há dúvida nenhuma! Quem pensou uma vez nesta possibilidade até o fim, conhece um nojo a mais do que os outros homens.” Ele era um dos que, compreendendo o perigo que o socialismo representava, compartilhava desse nojo aristocrático contra a plebe e seus porta-vozes. O “homem do futuro” de Nietzsche era de outra natureza. A sua essência seria “guerreira”. Ele estaria, a todo momento, “pronto a sacrificar à sua causa seres humanos”, pois seus “instintos viris se alegrariam com a guerra e a vitória”. E concluiu: este “homem do futuro” renegaria “a desprezível espécie de bem-estar com que sonham merceeiros, cristãos, vacas, mulheres, ingleses e outros democratas”. Nietzsche sonhava com a chegada deste “homem do futuro”, o “homem redentor”, que nos redimiria “do grande nojo” igualitário. Não foi por acaso que a irmã deste autor, Elisabeth, confundiria o super-homem nietzschiano com Adolf Hitler, o Führer do terceiro Reich. A maior crítica que dirigiu aos governantes e à sociedade alemã de seu tempo foi quanto à sua incapacidade de impedir a barbárie que viria com a vitória da democracia e o ascenso do movimento operário-socialista. Afirmou: “Ninguém hoje tem mais coragem de ter direitos particulares, de ter direito de domínio (…). Nossa política está doente dessa falta de coragem! – O aristocratismo dos sentimentos foi solapado da maneira mais subterrânea pela mentira da igualdade das almas”. Aqui está, portanto, o radicalismo anti-moderno do pensamento de Nietzsche. O nosso autor fez, então, uma interessante analogia entre os primeiros cristãos e os movimentos contestatórios contemporâneos, anarquistas e socialistas. Esta mesma operação seria feita por Karl Kautsky e Rosa de Luxemburgo, dois importantes membros da social-democracia alemã, mas com um conteúdo e objetivos completamente diferentes. Afirmou Nietzsche: “Pode-se estabelecer entre cristãos e anarquistas uma perfeita equação: sua finalidade, seu instinto, visa somente a destruição (…). O cristianismo foi o vampiro do Império Romano (…). Esta organização (o Império) era firme o bastante para suportar maus césares (…) (mas) não era firme o bastante contra a mais corrupta espécie de corrupção: os cristãos (…). Este bando covarde, feminino açucarado, que passo a passo afastou as ‘almas’ desse descomunal edifício (…). Todo espírito respeitável no império romano era epicurista: então apareceu Paulo (…) contra Roma, contra o “mundo”, o judeu, o judeu eterno par excellence (…). Ele compreendeu como, com o auxílio do pequeno e sectário movimento cristão (…) se pode ascender um ‘incêndio do mundo’; como, com o símbolo ‘Deus na cruz’, se pode somar tudo o que está por baixo, tudo o que é secretamente sedicioso, a inteira herança de agitação anarquista dentro do império, em uma potência descomunal”. O cristianismo e o socialismo eram os símbolos da decadência imperial antiga e moderna. O que os socialistas viam de positivo na ideologia e na prática igualitaristas, niveladoras, dos primeiros cristãos, Nietzsche via degenerescência e corrupção. Por isto mesmo o seu nojo se estendeu até estas antigas comunidades cristãs. Nietzsche nunca escondeu sua ideia sobre a necessidade de manutenção da divisão da sociedade em classes sociais como condição sine qua non para manutenção e desenvolvimento da moderna civilização ocidental. Afinal, como ele mesmo disse, “uma cultura superior só pode surgir onde existam duas castas distintas no seio da sociedade: a dos trabalhadores e a dos ociosos (…) ou para dizê-lo com palavras mais fortes, a casta do trabalho forçado e a do trabalho livre”. Os antigos filósofos gregos já haviam difundido esta tese, que se tornou “pedra de toque” de todo pensamento conservador posterior. Por fim, uma breve nota sobre o anti-semitismo nietzschiano. É verdade que, em alguns momentos, ele se levantou contra os exageros das posições anti-semitas de alguns de seus diletos amigos alemães. No entanto, nunca procurou esconder suas posições preconceituosas contra os judeus, que o incluem no campo dos teóricos anti-semitas. “Que a Alemanha, afirmou ele, tem judeus mais do que o bastante, que o estômago alemão, o sangue alemão tem dificuldade (e ainda por muito tempo terá dificuldade) para dar conta desse quantum de ‘judeu’ (…) tal é o (…) instinto geral, ao qual é preciso dar ouvidos e pelo qual é preciso agir”. Isto o levaria a conclamar aos alemães: “’Não deixem entrar novos judeus!’ – em especial do Oriente. ‘Aferrolhem os portões!’ – assim ordena o instinto de um povo cuja espécie ainda fraca e indeterminada, de modo que poderia facilmente (…) ser extinta por uma raça mais forte”. E conclui: “um pensador, que tem na consciência o futuro da Europa, contará, em todos os projetos que faz sobre esse futuro, com os judeus assim como com os russos, como os fatores que, de imediato, se apresentam como os mais seguros e prováveis no grande jogo e combate de forças”. Premonitoriamente Nietzsche previu os “grandes combates de forças” que se travariam mais tarde entre o império nazista dirigido por Hitler. Neste confronto de titãs, duas perspectivas de humanidade se chocaram. Uma, representada pelo nazismo, advogava a superioridade de alguns poucos escolhidos e a renascimento de um mundo de senhores e escravos. Outra, representada pelos comunistas, que apontava a conquista de uma verdadeira igualdade entre os homens como ponto de partida de uma humanidade emancipada. Marx e Nietsche não estiveram completamente ausentes nestes dias tormentosos da II Grande Guerra Mundial. Decerto, seria incorreto traçar uma linha reta, sem mediações, entre Para Além do Bem e do Mal e Auschewitz ou entre o conceito “vontade de poder” e a política de extermínio dos nazistas. Mas, sem dúvida, suas ideias faziam parte de um amplo movimento intelectual reacionário e irracionalista que se expandiu pela Europa no pós-1848, como resposta teórica e política à ascensão do movimento democrático, operário e socialista. Elas ajudariam a assentar as bases para a construção de uma forte ideologia militarista e imperialista na Europa, especialmente na Alemanha. As perspectivas de Marx e Nietzsche são completamente diferentes. Mais do que diferentes, são antagônicas e, portanto, não podem ser conciliadas. O ecletismo teórico, a tentativa de fusão entre dois pensadores tão distantes entre si, só pode ser explicado pela quadra histórica em que viveram estes intelectuais pós-modernos. Espremidos entre a radicalidade do pensamento crítico dos agitados anos 1960, que se esvaziava, e o pessimismo crônico que ganhava corpo com o início da crise das experiências socialistas (e social-democratas) e a ofensiva liberal-conservadora, no final da década de 1970. Ou seja, este ecletismo teórico era um dos reflexos superestruturais de um tempo sombrio. Condições que só começaria a se alterar nos últimos anos do século passado. Referências BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar, Ed. Companhia das Letras. LUKÁCS, Georg. Ela salto a la razón, Ed. Grijaldo MARX, K.; ENGELS, F. O Manifesto do Partido Comunista, NIETZSCHE, Os pensadores, volume I e II, Ed. Nova Cultural. * AUGUSTO CÉSAR BUONICORE é historiador; mestre em ciência política pela Unicamp; secretário-geral da Fundação Maurício Grabóis; membro do conselho editorial das revistas Princípios e Crítica Marxista e do Comitê Central do PCdoB.
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